miércoles, 10 de abril de 2013

Ana Moura - Havemos de Acordar (Com Tim Ries) - 2012


2 comentarios:

  1. Ana Moura (Santarém, Portugal, 17 de septiembre de 1979) es una cantante de fado portuguesa. Considerada una de las fadistas más exitosa de su generación, es también record de ventas en discos en su país.
    Reconocida internacionalmente, Ana Moura inicia su recorrido discográfico con Guarda-me a Vida na Mão (2003), grabando después Aconteceu (2005). Además, canta en varios locales de la noche lisboeta. Se dio a conocer en televisión junto a António Pinto Basto, en Fados de Portugal.
    Su disco siguiente es Para Além da Saudade (2007), con temas como Os Búzios o O Fado da Procura, con esta grabación Moura fue conocida por el gran público portugués, así como por sus participaciones en programas como Contacto y Família Superstar, ambos en SIC (Sociedade Independente de Comunicação), y en Sexta à Noite, de José Carlos Malato, en RTP. Sus apariciones de televisión la ayudan a promover este disco, alcanzando el Disco de Platino, por ventas superiores a veinte mil unidades, permaneciendo varias semanas en el TOP 30 de Portugal. Con este disco recibió una nominación Globos de Oro de Portugal, en la categoría de Música, como Mejor Intérprete Individual.
    Havemos de acordar

    Canto o fado pela noite dentro, ele trabalha todo o dia fora
    Corre tão veloz o tempo e chega apressada a hora
    Ele suspira, sonolento: ó meu amor não vás embora

    Fecho os olhos pela noite fora, ele dorme pela noite dentro
    De manhã não se demora, veste um casaco e sai correndo
    E ouve a minha voz que implora: ó meu amor fica mais tempo

    Eu hei-de inventar um fado, um fado novo
    Um fado que me embale a voz e me adormeça a cantar
    Eu hei-de ir nesse fado ao teu sonho
    No meu sonho, e por fim sós, nele havemos de acordar

    Vou sonhando pelo dia fora, ele trabalha pelo dia dentro
    Não sei o que faz agora, mas ele talvez neste momento
    Entre por aquela porta: ó meu amor fica mais tempo

    Canto o fado pela noite dentro, ele trabalha todo o dia fora
    Já o sinto nos meus dedos como um eterno agora
    Será esse o nosso tempo: ó meu amor não vás embora

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